Fotógrafo registra ensaio em árvore pouco antes dela ser "engolida" pelo mar
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Sobre o fotógrafo
A história do Marcio Sheeny é motivacional, não é à toa que ele sempre conta um pouco da sua tragetória nas palestras.
Marcio: "Até meus 31 anos eu fui classe média. Desde os meus 16 anos eu tinha carro do ano, era empresário, a vida tava super boa. Um dia depois que completei 31 anos meus pais faleceram. Entrei em depressão, comecei a perder os apartamentos e as lojas… Quando eu tinha 38 anos eu já tinha perdido tudo que eu tinha. A partir daí eu fui morar em uma favela. Sai de um apartamento com 4 quartos de frente pro mar na zona sul do Rio de Janeiro para morar na favela... Foi difícil. Mas eu sou espirita e acredito que tudo tem um sentido. Por acaso foi quando eu morava nesse local que eu conheci minha esposa, na época ela tinha 18 anos e eu 38”.
Marcio conta que foi nessa mesma época que ele se inscreveu para trabalhar num cruzeiro. Foi contratado, passou algumas semanas no navio, juntou um dinheiro e quando voltou para o Brasil, decidiu tentar a vida na Flórida. Durante seu tempo trabalhando como manobrista na cidade de Miami ele recebeu uma surpresa. “Quando eu cheguei em casa, tinha uma correspondência embaixo da minha porta, mas que não era minha, era do meu vizinho. No momento que eu peguei a carta eu me arrepiei”.
A carta era uma publicidade sobre um curso de fotografia em Nova Iorque. “Eu senti como se aquela carta fosse um recado da minha mãe”. Márcio conta que até o momento nunca tinha passado pela cabeça estudar fotografia. O “sexto-sentido” dele foi tão forte quanto aquele curso que na mesma semana ele se mudou para Nova Iorque. Semanas depois, já na cidade, começou a expor fotos como aluno, fotografou casais no Central Park, entrou para o ramo de casamentos e até hoje não parou mais.
Siga o fotógrafo nas redes:
Instagram: @marciosheeny
Facebook: /marciosheenyphotography
A HISTÓRIA DA FOTO
Como Márcio tem um estilo de fotografia americana, por ele ter se formado numa escola de fotografia em NYC, vem de lá essa cultura de sempre fotografar a noiva no estilo editorial horas antes da cerimônia. O fotógrafo conta que é do costume dele, quando vai fotografar um casamento em outra cidade, ir um dia antes para conhecer locais diferentes para as fotos.
“Então eu escolho geralmente locações exóticas, não gosto das óbvias".
Nessa cidade, Campos de Goytacazes, Márcio descobriu que tinha uma praia que estava afundando. A praia de Atafona estava sofrendo uma erosão, quando Márcio foi fotografar por lá, onde era areia, há anos atrás eram casas!
Quando o fotógrafo contou durante o making of onde faria as fotos antes da cerimônia, a dona do salão "pirou", hahaha. “Mas vocês vão lá? Vai sujar todo o vestido! Vai acabar com sua maquiagem, cabelo, sapato…”.
Apesar de todo protesto da dona do salão, a noiva Adelina topou e foram para a praia!
Durante 1h30 de fotos, esse foi o clique preferido do fotógrafo. A foto já foi premiada em mais de 5 concursos, entre eles o Inspiration Photographer e finalista como melhor foto de casamento Fine Art em 2014 pela revista Yes Wedding.
O mais incrível de tudo isso é que hoje essa árvore "não existe mais”. A água do mar já subiu tanto que ela está totalmente submersa!
Fotógrafo de Trash the Dress
Quando Marcio voltou para o Brasil, foi ele um dos fotógrafos pioneiros a trazer o estilo Trash the Dress para a fotografia brasileira. Justamente por ser comum nos Estados Unidos, país onde se formou em fotografia, o estilo Trash the Dress é um dos ensaios mais queridos pelas noivas. Até hoje o fotógrafo de casamentos Marcio Sheeny viaja o mundo fotografando os casais com Ensaios Trash the Dress.
Veja mais fotos no site do fotógrafo: www.marciosheeny.com.
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